Estudos no exterior...

Terceiro tema do desafio do conhecimento:
Muitas pessoas decidem estudar fora do Brasil. Comente.


                        Do ventre ao vento

   Que bom ficarmos protegidos no ventre de nossa mãe. São nove meses no conforto da água uterina, sem preocupação, envolta de cuidados, carinhos e proteção. Ao nascermos somos geralmente acariciados com mimo de nossos pais , que não nos deixam sofrer. Muitas vezes ,por essa proteção exagerada nos prejudicam, pois para darmos nossos primeiros voos sofremos com a insegurança transmitida por eles. E dai percebemos que não nascemos grudados em ninguém e que as possibilidades de descoberta são muitas. Estudar no exterior é uma delas. Ir em busca de uma formação que pode ser diferenciada pelos avanços de outros paises é uma dessas possibilidades. Investir no futuro é o que geralmente nossos pais pretendem para nós. Deixar nossas raízes, nosso lar em busca do desconhecido pode ser um chute no escuro. Portanto , para ir estudar no exterior, é necessário ter conhecimento do país a que se vai. Saber exatamente o que vai fazer lá e principalmente ter referências.

   Na minha casa aqui no Brasil, por exemplo, nossa família recebe de 3 em 3 meses estudantes vindas da Alemanha, através de uma ong. Mesmo com toda a preparação que elas recebem, existe o choque cultural que se manifesta com a convivência. Até mesmo os hábitos mais simples se confrontam. Sem contar com a saudade da terra Natal. Estudar no exterior parece ser uma boa opção , desde que seja consciente e amparada psicologicamente.

   Deixar o lar, o carinho e o apoio de nossos familiares para trás

não é fácil, mas se for necessário temos que sempre lembrar que a

volta sempre acontecerá, quem sabe até com bons frutos que

definirão nosso futuro.

 SILVA SANTOS, Maria Teresa.